
A cidade de Agrestina deu um passo marcante na valorização de sua memória e identidade cultural ao oficializar, pela primeira vez, os Patrimônios Vivos Municipais. Através da Lei nº 1.715, foram diplomados: Nicodemos José Torres (Tata da Compesa), criador da Bandeira Municipal; José Emiliano de Melo Júnior, autor do Brasão de Armas; e José Ferreira da Silva (Zé Caroba), compositor do Hino Oficial.
A solenidade ocorreu em 11 de setembro, dentro das comemorações pelos 97 anos de emancipação política do município, e reuniu autoridades, gestores e mestres da cultura popular. Entre os convidados, esteve presente a Patrimônio Vivo de Pernambuco, Dona Menininha do Alfenim, reforçando a importância do reconhecimento oficial de guardiões da memória coletiva.
Durante a cerimônia, Tata da Compesa relembrou a emoção de ver sua bandeira tremulando como símbolo agrestinense por mais de três décadas. Zé Caroba destacou a inspiração no amor pela terra natal para escrever o hino municipal, enquanto Emiliano Júnior enfatizou o esforço de pesquisa que resultou na criação do brasão. Cada um, à sua maneira, eternizou sua contribuição na construção da identidade do município.
O secretário de Cultura e Turismo, Josenildo Santos, classificou a diplomação como um marco para a política cultural da cidade. Segundo ele, o reconhecimento não apenas homenageia os autores dos símbolos oficiais, mas também assegura sua participação em programas educativos, garantindo a transmissão de saberes às futuras gerações.
Com a iniciativa, Agrestina reafirma o compromisso de preservar sua história e valorizar quem ajudou a construir os símbolos que hoje representam a cidade.