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Bolsonaro completa 100 dias em prisão domiciliar sob tornozeleira e restrições impostas pelo STF

Ex-presidente segue recluso em Brasília, enfrenta crises de saúde e mantém discurso de perseguição política enquanto aguarda decisão sobre pedido de revisão da pena

Há 3 horas — Por Robson Júnior

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Ex-presidente Jair Bolsonaro em sua casa em Brasília onde cumpre prisão domiciliar 03/09/2025 REUTERS/Diego Herculano—

Cem dias após o início da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, o ex-presidente segue confinado em sua casa no Jardim Botânico, em Brasília, monitorado por tornozeleira eletrônica e proibido de usar redes sociais ou receber visitas sem autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes em agosto, foi motivada pelo descumprimento de restrições judiciais que impediam o ex-presidente de se comunicar politicamente.

Desde então, Bolsonaro só pôde sair de casa por motivos médicos ou com autorização expressa do STF. O ex-presidente recebeu visitas pontuais de aliados como Tarcísio de Freitas, Arthur Lira, Valdemar Costa Neto e Magno Malta, todas previamente autorizadas. A Polícia Penal do Distrito Federal reforçou o monitoramento do local, após novas provas da Polícia Federal resultarem no indiciamento de Bolsonaro e do filho Eduardo por coação de autoridades nas investigações sobre a tentativa de golpe.

Problemas de saúde voltaram a preocupar aliados em outubro, quando o médico Cláudio Birolini relatou crises de soluços e vômitos recorrentes, agravadas por estresse. Mesmo assim, Bolsonaro manteve encontros religiosos semanais e buscou reaproximação política com aliados próximos. Sua defesa também solicitou autorização ao STF para realizar a festa de 15 anos da filha, Laura, em casa.

As restrições incluem a proibição de contato com autoridades estrangeiras, embaixadores e outros investigados nos processos do 8 de Janeiro. O descumprimento dessas medidas como o vídeo divulgado na conta de Flávio Bolsonaro em julho foi o estopim para a decisão de prisão domiciliar. O episódio provocou protestos de parlamentares aliados no Congresso.

Nas redes sociais, aliados mantêm a narrativa de perseguição. Parlamentares como Nikolas Ferreira, Flávio Bolsonaro e Eduardo Pazuello publicaram mensagens em defesa do ex-presidente, alegando censura e ilegalidade da decisão. A defesa sustenta que Bolsonaro coopera com a Justiça e pede revisão da pena, enquanto Moraes ainda não se manifestou sobre o caso.

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