
A Câmara Municipal de Camaragibe discutiu nesta terça-feira (17) o Projeto de Lei nº 34/2025, que propõe gratuidade no transporte público para mães e responsáveis legais de crianças em investigação diagnóstica de deficiência ou neurodivergência. A proposta, de autoria do vereador Ricardo Pedrosa (Republicanos), busca facilitar o acesso dessas famílias a consultas, exames e terapias, aliviando o impacto financeiro do processo.
Durante a apresentação, Pedrosa destacou as barreiras enfrentadas pelas mães atípicas e defendeu a urgência da medida. No entanto, o projeto sofreu um pedido de vista por parte do vereador Toninho (Republicanos), o que adiou a votação e gerou críticas de apoiadores da causa, que classificaram o adiamento como um entrave injustificado diante da relevância social da proposta.
O projeto já conta com apoio de mães, profissionais de saúde e movimentos sociais da cidade, que defendem o transporte como um elo essencial no processo de diagnóstico precoce e inclusão.
A expectativa é de que a matéria volte à pauta nas próximas sessões, após o recesso parlamentar. O autor do projeto prometeu mobilizar a sociedade civil para pressionar a Casa pela aprovação.