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Câmara leva cassação de Ramagem ao plenário e contraria orientação do STF

Hugo Motta afirma defender prerrogativas parlamentares e acelera rito para julgamento político do caso

Há 13 horas — Por Robson Júnior

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados—

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta decidiu que a cassação do deputado Alexandre Ramagem será apreciada pelo plenário. A escolha vai na direção oposta ao indicado pelo Supremo Tribunal Federal, que havia determinado a proclamação da perda de mandato pela Mesa Diretora sem votação política.


Motta justificou a decisão afirmando que levar o caso ao plenário “protege prerrogativas parlamentares”. Segundo ele a cassação de mandato quando existe condenação criminal deve ser debatida pelos deputados, ainda que o STF tenha indicado que o ato é meramente administrativo.


Para acelerar o processo a Câmara vai ignorar a etapa de análise pela Comissão de Constituição e Justiça. A intenção é votar o caso com rapidez e permitir uma decisão política sobre a permanência do parlamentar no cargo.


Hugo Motta também informou que a situação de Eduardo Bolsonaro deve ser analisada em breve. Diferentemente de Ramagem o filho do ex-presidente ultrapassou o limite constitucional de faltas e seu processo deve ser finalizado pela Mesa Diretora sem votação plenária.


A condução do caso indica que a Câmara tenta assumir protagonismo em temas delicados e tensiona a relação com o Judiciário. A decisão ocorre em meio a movimentos no Congresso pela ampliação da autonomia diante da Corte em episódios recentes envolvendo ministros.


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