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Carro do presidente do Equador é atacado com pedras e possíveis tiros durante protesto em Cañar

Governo fala em tentativa de assassinato; maior organização indígena do país denuncia ação policial “brutal” contra manifestantes

Há 17 horas — Por Robson Júnior

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Foto: Reprodução redes sociais —

O carro do presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um ataque nesta terça-feira (7), quando o mandatário se dirigia a um evento na província de Cañar. Segundo a ministra do Meio Ambiente e Energia, Inés Manzano, um grupo de cerca de 500 pessoas cercou o veículo e atirou pedras, e marcas de bala foram encontradas posteriormente.

Em entrevista coletiva em Quito, Manzano afirmou que o governo formalizou uma denúncia por tentativa de assassinato contra o presidente. Noboa não ficou ferido, e cinco pessoas foram detidas.

“Disparar contra o carro do presidente, jogar pedras, danificar o patrimônio do Estado — isso são crimes. Não vamos permitir isso”, declarou a ministra.

A Conaie, principal organização indígena do Equador, reagiu acusando o governo de reprimir com violência os manifestantes que protestavam contra a eliminação do subsídio ao diesel. O grupo afirmou que houve uma “ação policial e militar brutal”, com idosas entre os feridos e cinco pessoas presas arbitrariamente.

Os protestos da Conaie já duram 16 dias, com bloqueios em estradas e mobilizações em várias regiões do país.

Um vídeo divulgado pela Presidência do Equador mostra manifestantes atirando pedras e rachaduras no vidro do carro oficial. Outra imagem exibe o para-brisa e as janelas estilhaçadas, embora ainda não haja confirmação oficial de disparos de arma de fogo.

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