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CPMI do INSS aprova prisão preventiva de advogado e amplia investigações sobre fraudes bilionárias

Nelson Wilians Rodrigues é acusado de ligação com esquema; parlamentares também aprovam quebras de sigilos e novas convocações

Há 4 horas — Por Robson Júnior

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Foto: Reprodução redes sociais/Internet—

Na sessão desta quinta-feira (25), a CPMI do INSS aprovou a prisão preventiva do advogado Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, apontado como ligado ao empresário Maurício Camisotti, investigado por ser um dos beneficiários finais dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões.

O pedido foi apresentado pelo deputado Rogério Correia (PT-MG), que também solicitou a quebra de sigilos bancário e fiscal do advogado e o envio de relatórios do Coaf sobre suas movimentações financeiras entre 2019 e 2025. Segundo o parlamentar, a medida é necessária diante do risco de obstrução da investigação. A Polícia Federal já havia solicitado a prisão, mas o pedido foi negado em decisão do ministro André Mendonça, do STF.

A CPMI aprovou ainda 25 requerimentos, entre eles a convocação de dirigentes de entidades suspeitas de participação no esquema. O presidente da Conafer, Carlos Roberto Ferreira Lopes, será ouvido após investigações apontarem que a entidade teria arrecadado cerca de R$ 688 milhões em descontos não autorizados.

Outros convocados incluem José Laudenor, sócio do ex-ministro Ahmad Oliveira Andrade; Aline Bárbara Mota de Sá Cabral, ex-secretária do empresário conhecido como “Careca do INSS”; e Fernando dos Santos Andrade Cavalcanti, ex-sócio de Nelson Wilians. Também foram requisitadas informações ao Ministério da Previdência, Dataprev, TRF-1 e Congresso Nacional, além de relatórios do Coaf sobre empresas ligadas ao caso.

Dos 30 requerimentos pautados, cinco foram rejeitados após orientação da base governista, todos relacionados ao empresário Silas Bezerra de Alencar, sócio da Orleans Viagens e Turismo. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) defendeu a convocação, mas a base do governo alegou falta de vínculo direto com o escopo da investigação.

A CPMI segue apurando o que já é considerado um dos maiores esquemas de fraude da história do INSS, com prejuízo bilionário a milhões de aposentados e pensionistas em todo o país.

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