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Ex-chefe da PRF é recapturado após escapar do Brasil

Silvinei Vasques foi entregue à Polícia Federal na fronteira após tentar fugir para El Salvador com passaporte falso

Há 16 horas — Por Robson Júnior

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Foto: Polícia do Paraguai | Divulgação —

O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, já está novamente sob custódia da Polícia Federal após ser detido no Paraguai, nesta sexta-feira (26). Condenado a 24 anos e 6 meses de prisão por participação na trama golpista investigada pelo Supremo Tribunal Federal, Vasques havia rompido a tornozeleira eletrônica e fugido do Brasil durante a madrugada de Natal.


A prisão ocorreu quando ele tentava embarcar para El Salvador utilizando um passaporte falso. Após a detenção pelas autoridades paraguaias, Silvinei foi levado até a fronteira e entregue à Polícia Federal brasileira na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no Paraná, a Ciudad del Leste. A expectativa é de que ele seja transferido para Brasília nas próximas horas.


Segundo a Polícia Federal, a tornozeleira eletrônica do ex-diretor deixou de emitir sinal de GPS por volta das 3h da madrugada de quinta-feira (25). Diante da falha, agentes se dirigiram ao apartamento onde ele cumpria prisão domiciliar, em São José, Santa Catarina, e constataram sua ausência.


A análise do sistema de câmeras do prédio revelou que Silvinei esteve no imóvel até às 19h22 da véspera de Natal, quando foi visto colocando bolsas no porta-malas de um carro. As imagens mostram o ex-diretor usando calça de moletom preta, camiseta cinza e boné preto, além de levar consigo um cachorro da raça pitbull, ração e tapetes higiênicos.


Após a confirmação da fuga, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, determinou a prisão preventiva de Vasques. A decisão levou em conta o rompimento das medidas cautelares impostas e o risco de evasão definitiva do condenado.


Silvinei Vasques integra o chamado Núcleo 2 da trama golpista e foi condenado por crimes como organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Segundo o STF, ele atuou para dificultar o deslocamento de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições de 2022.


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