
A família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia do corpo. A informação foi divulgada por Mariana Marins, irmã da jovem, em postagem no perfil @resgatejulianamarins, criado para mobilizar apoio ao caso. Segundo Mariana, o pedido foi protocolado junto à Defensoria Pública da União (DPU-RJ), com auxílio da Prefeitura de Niterói.
“Com auxílio da GGIM da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente solicitou à Justiça Federal uma nova autópsia no caso da minha irmã, Juliana Marins. Acreditamos no Judiciário Federal e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, escreveu Mariana nas redes sociais.
A autópsia realizada na Indonésia, no Hospital Bali Mandara, concluiu que a causa da morte foi trauma, com fraturas, lesões internas e hemorragia intensa, e indicou que a morte ocorreu cerca de 20 minutos após o acidente. Porém, ainda não há confirmação de qual das quedas foi fatal.
Além da dor da perda, a família enfrenta agora dificuldades para repatriar o corpo. Mariana denunciou que o traslado foi cancelado de última hora pela companhia aérea Emirates, que alegou superlotação no compartimento de bagagem. O voo estava confirmado para sair de Bali no domingo (22), às 19h45, com chegada ao Aeroporto do Galeão, no Rio, mas foi suspenso.
“Está muito difícil. A Emirates disse que só traria Juliana em outro voo, mas apenas até São Paulo, sem se responsabilizar pela chegada dela ao Rio”, disse Mariana ao jornal O Globo. A companhia aérea informou que está apurando o caso.