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Macrodrenagem de canais em Jaboatão reduzem alagamentos na Muribeca

As atividades estão concentradas nos canais Mariana e Três Carneiros, além do próprio Rio Jaboatão.

Há 37 dias — Por Repórter Tamandaré

As obras de desassoreamento e regularização de canais e rios do Baixo Jaboatão estão trazendo resultados bastante positivos para o sistema de drenagem da cidade, tendo evitado os tradicionais alagamentos registrados no período de chuvas intensas, na regional 4, Muribeca. Os serviços de manutenção no sistema já foram concluídos no Rio das Velhas e no Canal Olho D´água, sendo este último o responsável pela conexão da Lagoa do Náutico com o Rio Jaboatão. Atualmente, as atividades estão concentradas nos canais Mariana e Três Carneiros, além do próprio Rio Jaboatão. A limpeza cíclica executada nos demais canais do município (são 75) também contribuem para os resultados alcançados.
Foto: Leandro de Santana/PMJG

As obras de desassoreamento e regularização de canais e rios do Baixo Jaboatão estão trazendo resultados bastante positivos para o sistema de drenagem da cidade, tendo evitado os tradicionais alagamentos registrados no período de chuvas intensas, na regional 4, Muribeca. Os serviços de manutenção no sistema já foram concluídos no Rio das Velhas e no Canal Olho D´água, sendo este último o responsável pela conexão da Lagoa do Náutico com o Rio Jaboatão. Atualmente, as atividades estão concentradas nos canais Mariana e Três Carneiros, além do próprio Rio Jaboatão. A limpeza cíclica executada nos demais canais do município (são 75) também contribuem para os resultados alcançados.

Para se ter uma ideia, o Canal Olho D´água chegou a ter trechos com menos de cinco metros de largura e apenas 0,20 centímetros de profundidade. Após as ações de desassoreamento, as margens do canal se apresentam com mais de 30 metros de largura e mais de 3 metros de profundidade. Antes das ações do município, o Rio Jaboatão apresentava trechos com dois metros de largura livres e após intervenções passou a ter margens com mais de 30 metros de largura, assim como o Canal Mariana, que se encontrava totalmente obstruído, chegando hoje a 30 metros de margens e três de profundidade.

Integrante da Associação de Moradores do Conjunto Muribeca, Leandro José conta que mora no bairro da Muribeca há dez anos e que a obra trouxe melhorias tanto a questão de alagamentos quanto a de acessibilidade. “Tem sido bom não só para mim, mas para todo mundo que mora aqui. Isso aqui era intransitável, só tinha lama. Qualquer água quando vinha subia e entrava nas casas. Na última chuva, subiu um pouco depois de quatro horas de chuva, mas baixou rapidamente, não foi como antigamente. A gestão já disse que quando concluir vai plantar umas árvores na beira do Canal, vai fazer uma pista de cooper, iluminação, enfim, quando concluir vai ficar excelente. Só tem melhorias para gente aqui”, avalia.

Morador há 30 anos da Muribeca, Marcos Roberto também só vê resultados positivos no serviço de macrodrenagem e regularização do canal. “Isso aqui antigamente era um desastre. Qualquer chuvinha que dava alagava tudo. Com essas últimas chuvas a água ficou um pouquinho represada, mas é normal. Cheia não teve mais”, comemora. E chama atenção para outros ganhos. “Antigamente, o material que a gente ia comprar, tinha que ir buscar lá na frente, agora chega aqui na porta. E o benefício é para todos os moradores. Antes era só lama, não tem comparação, não. Moro aqui faz 30 anos, era todo ano cheia”.

NOVAS OBRAS Os trabalhos de desassoreamento e requalificação de canais e rios têm muito a avançar. O município conseguiu R$ 87,3 milhões em recursos aprovados, ações primordiais para melhorar o fluxo das águas das chuvas e evitar alagamentos, sobretudo na região da Muribeca. Serão beneficiados os canais Muriçoca, Integração Muribeca, Riacho do Prata, Mariana e Três Carneiros, afluentes do Rio Jaboatão, e Curado I, afluente do Rio Tejipió. Enquanto os recursos federais passam pelos trâmites de liberação, o município investe R$ 13 milhões em recursos próprios nos serviços.

Segundo o Secretário-Executivo de Saneamento do município, Alex Ramos, o único caminho para solução dos constantes alagamentos registrados na região da Muribeca são as ações já em desenvolvimento pela Prefeitura. “A manutenção efetiva dos cursos d’água, juntamente com a captação de recursos financeiros para viabilizar os projetos de requalificação dos canais e articulação para retomada da obra do Engenho Pereira e início da requalificação da Lagoa do Náutico garantirá que a região deixe de funcionar como uma grande bacia de retenção, permitindo uma transformação na qualidade de vida dos moradores locais associada a um desenvolvimento econômico sustentável”, afirma.