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PEC da Blindagem: Um Presente para o Crime Organizado

O povo brasileiro deve estar atento: aprovar essa PEC é entregar de bandeja ao PCC e ao CV aquilo que eles mais desejam poder e proteção.

Há 1 hora — Por Robson Júnior

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Foto: Reprodução Agência Brasil—

O Brasil vive um momento decisivo para o futuro da sua democracia e da sua segurança pública. A chamada PEC da Blindagem, que tramita no Congresso Nacional, não é apenas um retrocesso político, mas uma verdadeira porta de entrada para a atuação direta do crime organizado nas instituições.


A blindagem como escudo do crime

Se aprovada, a proposta restringirá investigações, dificultará processos e praticamente blindará parlamentares de qualquer responsabilização. Na prática, será um convite para que organizações criminosas como o PCC e o Comando Vermelho elejam seus representantes, garantindo foro privilegiado e proteção contra a Justiça.

Mais do que isso: essa PEC é a farra do crime organizado. Abre caminho para que dezenas de criminosos sejam eleitos, ocupem cadeiras no Parlamento e passem a legislar em causa própria. Um cenário perigoso, que ameaça não apenas a segurança pública, mas também o equilíbrio democrático do país.

O contraste com a vida real

Enquanto políticos discutem sua própria blindagem, nas periferias mães choram por filhos assassinados, famílias vivem atrás de grades, trabalhadores enfrentam ônibus assaltados e comerciantes veem seus negócios fecharem por causa da violência. Essa é a realidade que o Congresso deveria enfrentar, mas prefere proteger a si mesmo e abrir as portas para o crime.

Ao invés de reestruturar a segurança pública e modernizar as investigações para atender à maior demanda do povo brasileiro, o Congresso inventa mais esse absurdo: blindar criminosos infiltrados na política.

Enquanto policiais civis, penais, militares, municipais e federais arriscam a vida diariamente combatendo o tráfico e o crime organizado, o Parlamento ensaia entregar às facções criminosas um escudo de luxo. Essa contradição mostra a distância entre quem legisla e quem sofre os efeitos da violência todos os dias.


Uma Justiça para o povo, outra para o crime

O cidadão comum responde por qualquer deslize e enfrenta a morosidade da Justiça. Já criminosos travestidos de parlamentares, se essa PEC passar, viverão sob um manto de impunidade. Estaremos criando duas Justiças: uma para o povo e outra para o crime infiltrado na política.

O risco para a democracia

Quando o crime organizado passa a ocupar espaço dentro das instituições políticas, não estamos apenas diante de um problema de segurança pública, mas de um ataque direto à democracia. A PEC da Blindagem fortalece os criminosos e fragiliza o Estado, abrindo espaço para que a violência, a corrupção e o medo se consolidem como norma.


O impacto na vida do cidadão

O povo brasileiro já vive com medo: medo de sair de casa, medo de perder um filho para o tráfico, medo de ser assaltado a caminho do trabalho. O Brasil já enfrenta enormes problemas na segurança do povo, e essa PEC só vai aumentar ainda mais a preocupação e o medo da sociedade.

Cada voto dado a favor dessa proposta é uma traição ao cidadão de bem, que trabalha, paga impostos e sonha apenas com paz e dignidade para sua família. Não é um debate distante em Brasília: é a sua segurança, a sua família e o futuro dos seus filhos que estão em jogo.

A responsabilidade dos parlamentares

Os deputados e senadores que aprovarem essa proposta terão seus nomes marcados na história como cúmplices da maior entrega de poder ao crime organizado já vista no Brasil. A sociedade deve cobrar, acompanhar e lembrar disso nas urnas.

A segurança pública é hoje a maior preocupação do povo, e essa PEC vai exatamente de encontro à vontade popular por melhorias na segurança. A Câmara dos Deputados, mais uma vez, toma decisões contra o povo, legislando de costas para a sociedade que deveria representar.

Para piorar, muitos da chamada bancada da bala — que sempre se apresentou como defensora da segurança pública — votaram a favor desse absurdo. E não parou por aí: parlamentares evangélicos, que discursam em nome da família e da moral cristã, também se alinharam ao crime ao apoiar essa proposta. O povo está de olho, e não vai esquecer esse gesto de traição.

O chamado à sociedade

Não podemos assistir de braços cruzados. O povo tem que sair da inércia e protestar, nem que seja nas redes sociais. É hora de cada brasileiro levantar a voz: nas ruas, nas associações de bairro, em cada espaço público. A democracia não pode ser vendida ao crime.

A lição internacional

Em nenhum lugar do mundo democrático se permite que criminosos tenham salvo-conduto dentro do Parlamento. O Brasil corre o risco de se tornar um caso único: o país que legalizou a impunidade e institucionalizou a influência das facções.

Ainda há esperança

Ainda há tempo de barrar essa tragédia. Se a sociedade se unir e pressionar seus representantes, podemos impedir que o Parlamento seja sequestrado pelo crime. A democracia brasileira já sobreviveu a ditaduras e crises, e pode sobreviver a mais esse ataque, desde que o povo não se cale.

O que realmente precisamos

O Brasil não precisa de mais impunidade. Precisa de investigação fortalecida, polícia moderna e leis que punam corruptos e criminosos sem distinção. A única blindagem aceitável é a que protege o cidadão de bem, e não aquela que garante segurança para bandidos infiltrados na política.

O povo brasileiro deve estar atento: aprovar essa PEC é entregar de bandeja ao PCC e ao CV aquilo que eles mais desejam — poder e proteção.

Áureo Cisneiro
Presidente do SINPOL-PE
Defensor da segurança pública como direito fundamental

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