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Polícia Civil faz paralisação de 24 horas

Segundo o Sindicato dos policiais civis (Simpol) a paralização afeta a liberação de corpos no IML e audiências de custódia.

Há 256 dias — Por Renata Gondim

A Polícia Civil de Pernambuco realiza nesta quarta-feira (24) paralisação de advertência de 24 horas, após reunião no Palácio do Campo das Princesas, na noite desta terça-feira (23), sem chegar a um acordo com o Governo de Pernambuco. A paralisação de advertência teve inicio às 7h desta quarta-feira (24), com duração de 24h. Passado o período, terá início a operação-padrão, com validade até o próximo dia 6 de fevereiro, quando uma passeata está sendo organizada pela categoria.. Os policiais estão em campanha salarial e, caso não cheguem a um acordo com o governo Raquel Lyra, podem paralisar as atividades durante o carnaval.
Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

A Polícia Civil de Pernambuco realiza nesta quarta-feira (24) paralisação de advertência de 24 horas, após reunião no Palácio do Campo das Princesas, na noite desta terça-feira (23), sem chegar a um acordo com o Governo de Pernambuco. A paralisação de advertência teve inicio às 7h desta quarta-feira (24), com duração de 24h. Passado o período, terá início a operação-padrão, com validade até o próximo dia 6 de fevereiro, quando uma passeata está sendo organizada pela categoria.. Os policiais estão em campanha salarial e, caso não cheguem a um acordo com o governo Raquel Lyra, podem paralisar as atividades durante o carnaval.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol), Áureo Cisneiros apontou lentidão na liberação de corpos no Instituto de Medicina legal (IML), em Santo Amaro, na área central do Recife.

De acordo com a entidade, esse é um serviço que está mantido nesta quarta. Os boletins de ocorrência devem ser feitos pela internet. Além disso, o Sinpol destacou o atraso nas audiências de custódia. É que os presos devem ir ao IML para fazer exames e, por causa do movimento, a rotina ficou comprometida. 

Foto: Romulo Chico/Diário de Pernambuco

O sindicato informou que entre 25 e 30 corpos são liberados por dia, no IML do Recife. Nesta quarta, os policiais colocaram um caixão preto na frente do prédio, simbolizando o luto pela falta de estrutura. "Hoje está muito mais lento, porque os médicos legistas e os agentes de medicina legal estão em operação padrão. Estão respeitando inclusive a legislação e o protocolo daqui do IML", afirmou Cisneiros. 

Segundo ele, os envolvidos em audiências de custódia se acumularam ao longo da manhã. "Vai continuar a mobilização. Não dá para continuar recebendo o pior salário do Brasil, com falta de estrutura da polícia civil e também sem efetivos. Nós estamos trabalhando com 40% do que deveríamos ter de efetivcvo", declarou. O Sinpol diz que era para ter 11 mil policiais. Atualmente, são 5.300 homens e mulheres nas funções de polícia legislativa. "E desses 5.300, 1.400 já estão com tempo de serviço para se aposentar. Por isso há delegacias fechadas, e não tem policial, por exemplo, temos mais de 10 mil inquéritos de homicídios aqui na capital, sem investigação", acrescentou. 


O presidente do sindicato afirmou, ainda, que o governo não está atendendo aos pedidos. "Disseram que abriram uma negociação, mas não mostraram nenhum documento. Até agora, não houve nenhuma reunião com ninguém", ressaltou. O médico-legislta Carlos Medeiros afirmou que movimento e conjunto das Polícias Científica e Civil. "É o começo de grande e luta. Medicos e peritos unidos. Pedimos ao governo para discutir problemas estruturais e salários. Um problema grave. Seguimos em operação padrão", declarou.

Com informações do Diário de Pernambuco