
O presidente do Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Rocha, continua foragido após ter a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A decisão foi tomada de ofício e integra um conjunto de medidas adotadas pela Corte para impedir novas fugas de réus já condenados no âmbito da trama golpista.
A ordem judicial foi expedida após a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, detido no Paraguai ao tentar deixar o país. Segundo as investigações, Vasques teria rompido a tornozeleira eletrônica e utilizado documentos falsos para viabilizar a fuga, o que acendeu um alerta no STF.
Diante desse cenário, o Supremo determinou a expedição de dez mandados de prisão preventiva contra condenados que estavam em liberdade com medidas cautelares. A avaliação interna foi de que havia risco concreto de evasão e de descumprimento das decisões judiciais.
Até o momento, nove dos alvos foram localizados e presos. Carlos Rocha é o único que permanece foragido, sendo considerado prioridade pelas forças de segurança responsáveis pelo cumprimento da ordem.
Rocha foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por atuar diretamente na produção de um relatório considerado falso contra o sistema eletrônico de votação, utilizado para alimentar narrativas de fraude eleitoral e questionar o resultado das eleições.



