
A Prefeitura de Roma anunciou que turistas que desejarem chegar mais perto da Fontana di Trevi terão de pagar uma taxa de dois euros a partir de 1º de fevereiro. A medida foi confirmada pelo prefeito Roberto Gualtieri e faz parte de uma estratégia para reduzir a superlotação e gerar receita com uma das atrações mais visitadas da Itália.
Segundo Gualtieri, a cobrança deve render cerca de 6,5 milhões de euros por ano aos cofres da cidade. O prefeito afirmou que o valor é simbólico e suficiente para ajudar a organizar o fluxo de visitantes, que atualmente chega a níveis considerados caóticos em determinados períodos do dia.
A taxa será exigida apenas dos turistas que quiserem subir nos degraus de pedra que cercam a bacia da fonte. A pequena praça em frente ao monumento continuará com acesso livre, assim como a entrada para moradores de Roma, que não pagarão para visitar o local.
Concluída em 1762, a Fontana di Trevi é uma das maiores obras do barroco tardio e retrata Oceanus, o deus das águas. A tradição de jogar moedas na fonte para garantir o retorno à cidade tornou o local um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, atraindo inclusive chefes de Estado em visita oficial.
Somente em 2024, o monumento já recebeu cerca de nove milhões de visitantes. De acordo com o prefeito, a iniciativa segue uma tendência adotada em outras cidades italianas, como a cobrança para entrada no Panteão de Roma, em Veneza durante a alta temporada e em Verona, no acesso à sacada associada à obra “Romeu e Julieta”.



