
A decisão do prefeito Israel Ferreira de exonerar Romero Leal, Romerinho e todo o grupo ligado ao ex-prefeito abriu um novo capítulo na política de Vertentes. O gesto, que surpreendeu parte da cidade, revelou um rompimento que já vinha sendo comentado nos bastidores e que agora altera a configuração interna do governo. A saída simultânea de figuras tão próximas levantou questionamentos sobre a estabilidade política da gestão.
O grupo de Romero foi peça-chave na vitória eleitoral de 2024, contribuindo com articulações, mobilizações e apoio direto ao projeto político de Israel Ferreira. Por isso, a série de exonerações ganhou grande repercussão entre lideranças locais e observadores da cena política. A mudança repentina reforçou a percepção de que a relação já apresentava sinais de desgaste.
A crise se intensificou após a movimentação de Romero Leal rumo à pré-candidatura a deputado estadual, um passo considerado natural dentro do processo democrático. No entanto, a decisão acabou gerando divergências internas que culminaram no rompimento. Observadores entendem que o reposicionamento do prefeito demonstra tensões que vinham se acumulando ao longo dos últimos meses.
Ao optar por apoiar outro nome, Israel Ferreira consolidou o distanciamento político e redesenhou sua base de sustentação. Para lideranças de Vertentes, a ruptura vai além de uma discordância eleitoral, representando uma mudança profunda na estrutura de alianças que vinha sustentando o governo desde sua formação. As exonerações tornaram pública e oficial a separação entre os antigos aliados.
A população agora acompanha os próximos desdobramentos em meio a um cenário marcado por incertezas. O rompimento encerra um ciclo de cooperação que influenciou diretamente a condução política da cidade. Resta saber como o governo reorganizará sua base e qual será o impacto dessa reviravolta na administração municipal.



