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Embaixada dos EUA ameaça Moraes em meio a julgamento de Bolsonaro no STF

Representação diplomática volta a atacar ministro, fala em “medidas cabíveis” e gera reação sobre possível interferência nos assuntos internos do Brasil

Há 7 horas — Por Robson Júnior

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Foto: Internet—

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil voltou a mirar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (9). Em postagem nas redes sociais, a representação diplomática afirmou que seguirá com “medidas cabíveis” contra o magistrado e “indivíduos cujos abusos de autoridade minam liberdades fundamentais”. Moraes é relator do julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados acusados de trama golpista para reverter o resultado das eleições de 2022.


Não é a primeira vez que Washington direciona críticas ao ministro. Em agosto, a embaixada já havia classificado Moraes como “principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores”. Na ocasião, alertou aliados do Judiciário e de outras esferas a não apoiarem suas decisões, sob risco de sanções. O gesto levou o Itamaraty a convocar o encarregado de negócios da embaixada, Gabriel Escobar, para dar explicações.


O novo texto reproduz uma mensagem de Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado norte-americano. A publicação foi feita na véspera da retomada do julgamento do STF e associada ao 7 de setembro, quando Lula participou do desfile cívico-militar em Brasília. Enquanto parte do público gritava “sem anistia”, manifestações paralelas pediram perdão aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Beattie afirmou que a celebração da Independência brasileira serviu como “lembrete” do compromisso dos EUA com a liberdade e a justiça.


A declaração provocou reações imediatas nas redes sociais brasileiras. Alguns internautas elogiaram a postura da embaixada, mas a maioria criticou o gesto como ingerência indevida. Questionado por usuários, um assistente virtual chegou a classificar a ação como possível “violação da soberania brasileira”, ainda que defensores do governo norte-americano tenham sustentado tratar-se de uma resposta a supostos abusos de autoridade.


Até o momento, a assessoria do ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou sobre as declarações. O episódio reacende o debate sobre os limites entre a diplomacia e a interferência internacional em temas internos do Brasil.


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