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Governo ameaça cortar cargos do Centrão após derrota no Congresso

Deputado José Guimarães afirma que ministra Gleisi Hoffmann vai "meter a faca" em indicações políticas na Caixa após sabotagem à MP do IOF

Há 7 horas — Por Robson Júnior

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Foto: Sérgio Lima/Poder360—

Após a derrota do governo Lula na votação da Medida Provisória do IOF, que previa a arrecadação de até R$ 17 bilhões até 2026, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), declarou que o Planalto vai reagir com cortes em cargos ocupados por aliados do Centrão. Em entrevista ao podcast “As Cunhãs”, o parlamentar revelou que a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, já tem uma lista de exonerações e que a Caixa Econômica Federal será o primeiro alvo da reestruturação.

Segundo Guimarães, partidos como União Brasil, PP e Republicanos não cumpriram o acordo de apoio à medida, o que levou ao fracasso da proposta. Ele apontou que houve uma articulação direta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para barrar a votação. O líder acusou o governador de interferência indevida: “Isso não é papel de governador”, afirmou, mencionando que parlamentares chegaram a receber “ordens supremas” para não votar.

De acordo com Guimarães, o presidente Lula já autorizou Gleisi Hoffmann a iniciar cortes nos cargos ligados ao Centrão, começando pela Caixa. A instituição tem atualmente 12 vice-presidências, das quais a maioria está sob controle de partidos que não integram a base do governo, como PL, PP, Republicanos e Podemos. Apenas a Vice-Presidência de Habitação, ocupada por Inês Magalhães, é ligada ao PT. O presidente da Caixa, Carlos Vieira, também foi citado como nome indicado por Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara.

Para Guimarães, o governo entrará em uma nova fase, mais cautelosa no envio de propostas ao Congresso. Ele afirmou que o foco será a aprovação do Orçamento e de três projetos prioritários, enquanto o Executivo se prepara para as eleições de 2026. O deputado também defendeu a formação de palanques fortes nos estados e uma articulação para eleger ao menos 29 senadores, consolidando a base no Senado.

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