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"Ainda Estou Aqui" vence Oscar de Melhor Filme Internacional

Ainda Estou Aqui concorria ao Oscar de Melhor Filme Internacional com grandes produções como Emília Perez e Flow

Há 12 dias — Por Repórter Tamandaré

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A produção brasileira Ainda Estou Aqui levou o prêmio de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. Embora o país já tenha concorrido a estatuetas mais de vinte vezes, essa é a primeira vez que o Brasil traz o troféu para casa.

“Esse prêmio vai para uma mulher que depois de uma perda sob um regime autoritário decidiu não se curvar”, afirmou o diretor do longa, Walter Salles, em referência a Eunice Paiva, personagem principal da película. Ele também dedicou a vitória às duas atrizes que deram vida à Eunice, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.

Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, Ainda Estou Aqui fala sobre a prisão e a morte de Rubens Paiva – pai do autor – pela ditadura militar a partir do ponto de vista da mãe dele.

O político e engenheiro foi tirado de casa em 1971 por agentes do regime e nunca mais retornou. Até hoje, as circunstâncias da morte não foram totalmente esclarecidas e ninguém foi punido pelo crime.

Além de Fernanda Torres e de Fernanda Montenegro, o filme conta com Selton Mello, responsável por dar vida a Rubens Paiva.

Com direção de Walter Salles, a produção marca a terceira vez que o cineasta brasileiro comparece ao Oscar. Ele também dirigiu Central do Brasil, indicado a Melhor Filme Internacional em 1999 e que narra a viagem de uma mulher e um garoto do Rio de Janeiro ao vilarejo fictício de Bom Jesus do Norte, uma representação do sertão do Nordeste brasileiro.

Salles também foi responsável por tirar do papel o longa Diários de Motocicleta, coprodução entre sete países baseada nos diários de viagem do jovem Che Guevara pela América Latina. Em 2005, a película concorreu nas categorias Melhor Roteiro Adaptado, pelo trabalho do roteirista porto-riquenho José Rivera, e Melhor Canção Original, que deu a estatueta à canção Al Otro Lado Del Río, do artista argentino Jorge Drexler.

Produção já levou mais de 5,2 milhões de pessoas às salas de cinema somente no Brasil

Com informações do Brasil de Fato

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