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Trump, tarifas e a ameaça à soberania: Brasil sob pressão política e econômica

A nova ofensiva tarifária de Donald Trump mira o agronegócio brasileiro, chantageia o Judiciário nacional e expõe a vulnerabilidade do país em um cenário de disputas geopolíticas.

Há 8 dias — Por Érico Santos

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Foto: Reprodução redes sociais —

A decisão do ex-presidente Donald Trump de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto, acendeu um alerta vermelho na diplomacia e na economia do Brasil. Ao condicionar a suspensão das tarifas ao fim do processo judicial contra Jair Bolsonaro, Trump atropela a independência do Judiciário e desafia o princípio da não interferência, previsto na Carta da ONU.


Setores estratégicos como o de suco de laranja, carnes e produtos agrícolas devem sentir o impacto imediato. Só o agronegócio pode perder mais de US$ 5 bilhões, com riscos severos de desemprego e retração econômica em estados exportadores como o Rio de Janeiro. A previsão do IPEA indica queda de 2% no PIB nacional e a eliminação de mais de 100 mil empregos.


A medida também é contraditória do ponto de vista econômico. Os Estados Unidos dependem do Brasil para mais da metade do consumo de suco de laranja, além de manterem um superávit comercial de quase US$ 7 bilhões com o país. Diante disso, especialistas classificam as tarifas como um autoboicote que pode pesar no bolso do próprio consumidor americano.


O cenário se torna ainda mais preocupante quando se imagina uma reação semelhante da China. Como maior parceiro comercial do Brasil, responsável por 32% das exportações nacionais, um movimento retaliatório de Pequim poderia devastar cadeias produtivas como soja e minério de ferro, gerando efeitos em cascata na inflação global e na segurança alimentar.


Para enfrentar essa nova forma de coerção econômica, o Brasil já recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) e discute aplicar medidas de reciprocidade. Mas especialistas apontam que o caminho mais seguro é a diversificação de mercados, o fortalecimento de parcerias no Sul Global e o investimento no multilateralismo como defesa da soberania e da estabilidade.


Quem é Érico Santos:

Érico Santos é Formador Político com ampla trajetória na área de articulação partidária. Atualmente, exerce a função de coordenador de núcleos partidários no Agreste Meridional de Pernambuco.


Possui sólida experiência na coordenação de campanhas eleitorais em âmbito estadual e municipal. Além de sua atuação política, fundou e presidiu organizações não governamentais no Brasil e na Espanha, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento social e comunitário.


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